A Sétima Arte

Foi através do artigo do italiano Ricciotto Canudo, publicado em 1.911, em Paris, que o cinema foi alçado à condição de Sétima Arte, juntando-se à música, à dança, à pintura, à escultura, ao teatro e à literatura como representação estética das emoções humanas. Tornou-se um composto de todas elas exibindo som e imagem, movimento, palavra e figuração ao redor do tempo.
Sendo a arte interpretativa, rendo-me aqui a elogios e críticas com a mesma compleição. Posso dizer que acompanho cinema desde “Bernardo e Bianca” (The Rescuers, 1.977) e já indiquei unanimidades como “A vida é bela” (La vita è bella, 1.997) que ora gregos, ora troianos desaprovavam por pura pessoalidade. Assim, venho concluindo que, como a música, existe o filme certo para a hora certa. Como os livros, os filmes podem provocar reflexões profundas e incentivar grandes mudanças; podem ser inspiradores como “Homens de honra” (Men of Honor, 2.000) e Gifted Hands - The Ben Carson Story (2.009), que retratam garra e superação desmedidas, ambos vividos por Cuba Gooding Jr., verídicos e imperdíveis.
Como as pinturas, os cenários dos filmes de época talvez atraiam um público avesso aos tiros e perseguições eletrizantes de outras salas, para o que pretendo escrever por agrupamento, por gênero e por paixão. Como na vida, indico atenção especial aos diálogos, aos sinais, às mensagens; indico atenção às entrelinhas porque às vezes os filmes dizem o que precisamos ouvir. Indico sobretudo a sensibilidade; afinal, cinema também é arte.

Um comentário:

Alexandra Deitos disse...

Acho que toda arte tem sua hora certa para cada pessoa.
Livros, filmes, teatro, música, pinturas, esculturas... etc etc.
Depende do momento do digestor.

:D

Beijos,