Outras comédias

Entre as boas comédias de todos os tempos figuram tantos subgêneros que precisaria de uma boa dezena de artigos para recomendá-los. Com a ascensão das chamadas comédias românticas e dos tantos enredos estrambóticos que tem sido lançados nos últimos tempos, posso assegurar diversão em ótimos filmes um pouco menos recentes.
Vou um pouquinho mais longe só para indicar o clássico “Um convidado bem trapalhão” (The party, 1.968), em que o hilário Hrundi Bakshi, vivido pelo ator inglês Peter Sellers – o primeiro intérprete do inspetor Jacques Clouseau no cinema –, apronta uma verdadeira catástrofe numa festa milionária em que vai parar por engano.
Pouco mais recente é “Não somos anjos” (We’re no angels, 1.989) em que Robert de Niro e Sean Penn são perseguidos pela polícia, refugiam-se num mosteiro e se travestem de padres para enganar a polícia.
Também são confundidos Gene Wilder e Richard Pryor – uma famosíssima dupla da história das comédias – em “Cegos, surdos e loucos” (See no evil, hear no evil, 1.989). Gene é surdo, Richard é cego. Os dois presenciam um assassinato e são acusados do crime, que precisam desvendar antes que sejam presos.
Por último indico o não menos rocambolesco “O homem do sapato vermelho” (The man wiht one red shoe, 1.985), uma comédia de grande sucesso dos anos 80, na qual Tom Hanks interpreta um pacato – e atrapalhado – violinista da Filarmônica de Washington que é confundido com um agente secreto do FBI por usar dois sapatos diferentes.

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