Conta o livro “Zola and his life” (de Matthew Josephson, de 1.928), publicado no Brasil em 1.947 sob o título “Zola e o seu tempo” (Editora Nacional), a biografia de Émile Zola (1.840-1.902), um dos maiores radiógrafos da sociedade francesa. Naturalmente influenciado por Honoré de Balzac e Charles Darwin e naturalista por definição, foi sentir na carne as dificuldades da extração de carvão, vivendo a realidade dos mineiros, comendo e bebendo nas tavernas, empurrando vagonetes, ganhando mal e passando fome para escrever “Germinal” (de 1.885), uma das suas obras de maior repercussão.O filme “The life of Emile Zola” (de 1.937), baseado no livro de Josephson, Oscar de melhor roteiro, melhor filme e melhor ator coadjuvante, não mostra esta passagem em específico. Mas é belíssimo por exprimir um aspecto sensível de Zola enquanto defensor da verdade e da justiça, pela fidelidade às próprias convicções, pela amizade com Paul Cézanne (1.839-1.906), com quem compartilhou não só a miséria e a esperança no anonimato, mas uma sólida humanidade na madureza. O filme representa o compromentimento dos artistas com a sociedade, sobretudo o de Zola com um caso em particular, que não me cabe contar como parte da história. O que posso dizer é que a amizade com Cézanne pode ter sido determinante para que Zola percebesse um algo mais entre o conforto e o humanitarismo.
Em preto e branco, o filme traz as cores da virtude, da honradez e da honraria, que marcaram a vida de Émile Zola como um dos maiores nomes da literatura mundial.
2 comentários:
Bom dia,
Estou terminando o meu TCC, focado no naturalismo, fazendo uma comparação e delineando as semelhancas e as diferenças entre as obras Germinal, de Zola, e O Cortiço, de Aluisio Azevedo.
G4raduei-me em letras, Português/Inglês em abril de 2010.
Um abraço
Enéas Antonio Pires
ACHO QUE CONHEÇO VOCÊ.
qUANTO TEMPO HEINNNNNN..
pARABÉNS PELA GRADUAÇÃO
BJUS
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